A TIM Fiber, ex-AES Atimus, que foi adquirida da AES Brasil em julho deste ano por 1,6 bilhão de reais, vai gerar ganhos de sinergia de cerca de 5 bilhões de reais no longo prazo, a partir de 2014, de acordo com o executivo.
Segundo o executivo, a rede da TIM Fiber foi construída pela Light no Rio de Janeiro e pela AES em São Paulo e foi instalada nos postes de eletricidade. "Onde tem luz elétrica, tem fio da Fiber", afirmou. Os serviços terão preços próximos da concorrência, mas segundo ele com o atrativo da velocidade. A intenção é vender planos de pelo menos 20 megabits por segundo (Mbps).
No lado da banda larga móvel, o presidente da TIM, Luca Luciani, afirmou no evento que a empresa ainda não tem proposta definida para o para o leilão de frequências 4G. "Até agora não tempos propostas", disse. "Estamos conversando com o Ministério das Telecomunicações".
Às 11h24, as ações da TIM exibiam alta de 1,3 por cento, enquanto o Ibovespa mostrava ganho de 1,05 por cento.
Rocinha
Nesta segunda-feira, Luciani lançou na favela da Rocinha, maior comunidade do Brasil, o projeto que proverá acesso rápido à Internet a clientes da TIM. A companhia também pretende instalar uma rede pública em toda a comunidade e para isso deverá utilizar a rede da TIM Fiber.
O serviço deverá ser lançado ainda este ano e também será oferecido a clientes pré-pagos. Luciani não revelou os investimentos feitos no projeto, que segundo ele não são materiais para o tamanho da companhia. "O grande investimento foi a compra da Atimus, por 1,6 bilhão de reais", disse nesta segunda-feira a jornalistas.
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