O futuro do Xbox 360 se aproxima. Ele terá muito conteúdo de TV e vídeo, como o Netflix e um monte de outras coisas que nós, no Brasil, provavelmente não vamos aproveitar tão cedo. Em resumo, a Microsoft está tentando transformar sua máquina de jogos em (mais um) repositório de aplicativos. O Xbox 360 tem uma base instalada mundial de 57 milhões de consoles, então não é difícil entender por que um monte de parceiros da Microsoft quer ver seus produtos no console. Mas não vai ser assim tão fácil: a Microsoft está criando alguns requisitos que precisam ser cumpridos por aqueles que sonham em ver seus conteúdos nos quadradinhos da nova interface do 360. O sensor de movimento Kinect está no centro de um desses requisitos. (O outro é o controle para os pais, o que faz sentido). Outras características que os desenvolvedores de aplicativos podem implementar, como a integração com o avatar da Live ou Facebook, são opcionais, mas quem quiser ter seu conteúdo exibido no Xbox vai precisar se certificar de que os usuários serão capazes de navegar através deles com gestos ou voz. Um ano atrás, essa não era uma exigência, apenas um diferencial opcional. Com o sucesso do Kinect, no entanto, a Microsoft está tentando garantir seu uso em todos os aspectos do console. Pelo menos a empresa está ajudando os desenvolvedores, oferecendo aplicativos com ferramentas para ajudar a indexar termos de busca para o reconhecimento de voz e controles de movimento.
O que a empresa quer é criar um padrão para a busca com voz através de uma gama de parceiros variados, o que vai se espalhar para os PCs, telefones e outros dispositivos da Microsoft. O fato de que o Kinect desempenha uma grande parte disso reflete o quão importante o "acessório" já se tornou para a Microsoft
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