segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Alexander Gröndal, desenvolvedor da DICE, acredita que as empresas de games não terão tempo suficiente para aproveitar todo o potencial do Xbox 360 e Playstation 3, antes que a próxima geração de consoles chegue. Ele afirmou, em uma conversa online com jogadores, que ainda existe muito para se tirar da atual geração de consoles.

"Existe muito que podemos fazer, ainda. E acho que nem teremos tempo de aproveitar tudo. Não estamos preocupados com a performance da atual geração de consoles", disse. "Eu não acho que precisamos de uma nova geração de videogames", completou.

As empresas de consoles já iniciaram a corrida pela próxima geração. A Sony afirmou que não vai ficar atrás da Microsoft no lançamento. A gigante já saiu atrás da concorrência na ocasião dos lançamentos desta geração. O Xbox 360 foi lançado em 2005 e só um ano após o Playstation 3 chegou às prateleiras. Com esse ano de vantagem, o Xbox 360 abriu uma dianteira de vendas que a Sony ainda não conseguiu bater.

O executivo da Xbox Chris Lewis, contudo, disse que o lançamento de sua próxima geração de videogames não está próximo, pois o Kinect deu sobrevida ao Xbox 360. O console ganhou, com a adição do aparelho, uma série de opções que ainda não foram exploradas por completo pelas empresas desenvolvedoras de games e pela própria Microsoft, segundo disse Lewis, executivo do escritório europeu do Xbox. Para ele, lançar uma nova geração do console neste momento seria negligenciar as portas que o Kinect abre.

O executivo acredita que os consoles ainda têm vida longa, mesmo com as novas modalidades de jogos, como a computação em nuvem que permite a execução de games direto na TV, sem outro aparelho. Ele afirmou que a potência das máquinas ainda está longe de ser equiparada ou superada.

Distribuição
A próxima geração dos consoles não deve ser totalmente digital, como disseram alguns especialistas da área. Segundo Jesse Divnich, analista da Electronic Entertainment Design and Research (Eedar), as empresas estariam arriscando sua parcela de mercado se mudassem radicalmente a forma de distribuição de seus jogos em seus próximos consoles.

Ele afirmou que acredita na abertura de opções para o usuário, que poderá tanto baixar quanto comprar seus jogos na forma física. O especialista lembrou que, hoje, só 10% do mercado de games é distribuído por download e, para o sucesso da nova fórmula, as empresas de desenvolvimento teriam que mudar sua rotina.

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