De acordo com a publicação, o PCM também pode ser 100 vezes mais rápido do que a memória Flash no que diz respeito a gravar e resgatar dados. Além disso, seu tempo de vida útil pode chegar a um ciclo de 10 milhões de reutilizações ? contra as 3.000 da concorrente.
Segundo um dos engenheiros da IBM, Evangelos Eleftherion, o grande segredo do PCM é armazenar mais de um bit por célula ao fazer com que a mudança de estado do chip não chegue a nenhum extremo. Para ele, basta controlar o fluxo de informação para que você possa manter a matéria entre o amorfo e o cristal.
Para comprovar isso, outros pesquisadores colocaram a novidade à prova e comprovaram que ela realmente se mostra infinitamente superior ao desempenho de outras tecnologias. Como apresentado por pesquisadores da Universidade de Exter, o PCM manteve 512 estados diferentes em um espaço de apenas 20 nanômetros. Com o mesmo tamanho, a memória Flash foi capaz de guardar somente dois.
Quando isso se tornará realidade?
Além disso, a IBM procura encontrar uma solução para fazer com que essas alterações resistam naquele estado por muito tempo. Algumas alternativas já foram pensadas, mas ainda não se chegou a uma conclusão final.
Para Eleftherion, ainda é cedo para dizer que a tecnologia RAM está com seus dias contados, principalmente pelo fato de grandes empresas ainda apostarem no formato Flash. Segundo ele, é possível que o PCM venha a se tornar uma realidade somente após o ano de 2016.
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