Depois da “Black Friday”, a Nintendo quer manter o desempenho de vendas de seus produtos nas cinco semanas seguintes até o fim do ano, disse o presidente do grupo. Reggie Fils-Aime afirmou que a companhia registra 60% de sua receita no período de festas de fim de ano, 10% acima da média setorial. “Nas próximas cinco semanas, preciso vender muitos Nintendo 3DS, Wiis e software”, disse ele.
Na “Black Friday” (Sexta-feira Negra), a superliquidação posterior ao "Dia de Ação de Graças", a Nintendo informou ter vendido mais de 500 mil Wiis e também teve recordes de vendas para o 3DS e novos jogos como “Super Mario 3D Land” e “Zelda: Skyward Sword”. O novo “MarioKart 7”, que sai em dezembro, também deve vender bem.
A companhia quer manter o ritmo conquistado na Black Friday, quando as maiores cadeias de varejo dos EUA ofereceram produtos com descontos, aceitando os prejuízos que isso poderia acarretar na esperança de atrair mais compradores às lojas. Os EUA são o maior mercado da Nintendo.
A Wal-Mart colocou à venda uma edição limitada do console Wii, em azul, por US$ 99,96, que esgotou na “Black Friday”. “O Wal-Mart perdeu dinheiro com cada Wii vendido. Nós não”, disse Fils-Aime, se recusando a comentar sobre o montante do prejuízo bancado pela cadeia de varejo com a promoção. Um porta-voz do Wal-Mart não respondeu de imediato a um pedido de comentário.
Fils-Aime afirmou que a empresa estava a caminho de cumprir suas metas de vendas na temporada de festas, e culpou a alta do iene pelos problemas financeiros da Nintendo este ano. “Cada dólar que envio ao Japão vale menos, e por isso, para nós, como empresa, é preciso foco na venda de mais hardware, mais software e em obter o máximo possível de receita, porque não tenho como influenciar os mercados de câmbio”, afirmou.
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
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