A rede é completamente desligada da intranet da Microsoft e da Internet. Os 140 computadores se dividem em servidores de conteúdo (que armazenam sites para que o desempenho do navegador seja avaliado), servidores DNS, emuladores de rede e computadores destinados a rodar os softwares para que os dados sejam gerados.
Isso significa que, por dia, a Microsoft coleta algo em torno de 5.7 milhões de índices (ou 480 GB em dados), dispostos em 850 métricas: utilização da CPU, memória, bytes recebidos, tempos de resposta e por aí à fora. O volume de dados é armazenado em um enorme servidor SQL, de onde é acessado para gerar gráficos e trazer aos programadores uma visão geral dos impactos de suas modificações nos navegadores.
A mini Internet da Microsoft foi criada com a ideia de avaliar a fundo o desempenho de seus navegadores diante exigências reais. Se a Microsoft testasse na Internet comum, os dados de performance gerados não seriam precisos, e uma margem de erros muito larga precisaria ser adotada. Na Internet, diversos detalhes acabam refletindo no desempenho da conexão e, por conta disso, um estudo minucioso sobre a velocidade do IE poderia ser comprometido por um roteador escondido em algum lugar do mundo.
Para a Microsoft, o bom desempenho do browser é fundamental. Segundo o blog do Windows 8, um usuário comum do sistema gasta mais de 50% do seu tempo no navegador. Se ele tiver mal desempenho, for lento ou trazer problemas, a maioria das pessoas tende a reputar os problemas diretamente ao sistema operacional. No Windows 8, o IE será ainda mais relevante porque ele empurra a interface Metro e aplicativos escritos em JavaScript ou HTML5. Além disso, será o primeiro browser a adotar a nova interface do sistema. Para a Microsoft, é crucial que o IE 10 seja rápido e extremamente confiável.
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