Senhoras e senhores estamos diante de um dos jogos mais marrons dos últimos tempos. Isso mesmo, se você acha que o gênero FPS não tem tanta inovação e cria um visual padronizado, com cores neutras por todos os lados, esta é a maior representação disso. Resistance 3 é um jogo inteiro neutro e um pouco cinza. O título poderia facilmente cair na pilha dos games do gênero, que são lançados aos montes e são quase todos iguais. No entanto, ele consegue se sobressair por trazer alguns recursos realmente atrativos.
O primeiro deles, e o mais importante, é o arsenal de armas que o nosso protagonista Capelli tem à sua disposição. A batalha começa apenas com a metralhadora Bulls-Eye – que tem uma espécie de mira automática que lança projéteis onde o seu inimigo estiver. No entanto, aos poucos, o jogador encontra uma pancada de armas durante a aventura. E cada uma delas é mais divertida e interessante que a outra. Isso acontece pelo fato dos equipamentos oferecerem dois tipos de tiros, sendo um deles o “poder especial” da arma.
Ou seja, espere encontrar metralhadoras poderosas que lançam pequenos robôs atiradores, rifles que criam um escudo de energia, shotguns que lançam granadas de concussão e até um revólver Magnum que dispara balas explosivas. São mais de dez tipos de armas que o protagonista carrega ao mesmo tempo, além de algumas variedades de granadas. É só escolher uma para cada determinado tipo de situação e mandar bala.
Já o segundo fator diferencial de Resistance 3 é o uso de estilos de jogabilidade dos clássicos jogos de tiro. Referências a Doom e Quake, por exemplo, não faltam, já que o personagem principal conta com um armamento pesado, variado, e o principal de tudo: tem de correr atrás de kits de vida para sobreviver. Isso mesmo, Resistance 3 não tem aquela típica regeneração de vida automática como os outros games do gênero. E isso exige muita estratégia nos campos de batalha.
Com ação a toda hora, inimigos de diversos tipos e cenas que poderiam estar nos melhores filmes de ação com extraterrestres, a diversão do game se resume a estes dois fatores e uma pitada de adrenalina durante a jogatina.
Todo o resto, como a história, trilha sonora, personagens e o modo online, são dispensáveis. Não significa que esses fatores são horríveis. Mas é que estamos tão saturados de jogos com o mesmo “tema” que você acaba nem ligando e, para a sua melhor experiência, a dica é se focar nos recursos excelentes que o game oferece como as armas e a jogabilidade oldschool.
Nota: 8,0
Plataforma: _PS3_
0 comentários:
Postar um comentário